quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Uma cena udigrudi em Contagem!

Miguelo
No mês passado foi comemorado o dia mundial do rock, em meio a vários eventos em homenagem ao nosso bom e velho, surgiu algumas inquietações sobre esse tal de rock in roll em Contagem. Vejo um certo ressurgimento da cena, que estava há algum tempo, meio parada e bastante difundida. Bandas novas saíram e estão saindo da garagem, outras já ousam levar seu som para diferentes paisagens sonoras. Temos que captar e reconhecer essa tal “efervescência” de sons da cidade.

De dezembro do ano passado até o primeiro semestre de 2010, houve uma quantidade pequena, mas considerável de shows e festivais independentes em Contagem. As iniciativas para a organização destes movimentos partiram das próprias bandas, que na falta das tradicionais casas de shows, reavivaram a cena em espaços abertos e de acesso livre: algumas praças e portas de bares. Os impulsos da galera parece ter ganhado mais força com a união das bandas por um objetivo comum, independentemente de estilos e gêneros musicais, o que é vital em tempos de coletivos e colaboração no udigrudi musical.

Em dezembro de 2009 dois shows podem ser considerados como pontapé inicial da retomada do cenário independente por aqui, são eles: o show no Bar do Chico, no bairro Bernardo Monteiro, que contou com as bandas Cidadão Comum, Citoplasma, Palito de Dente e The Pravados; e o 1º Festival Liberdade e Igualdade, no bairro Riacho, que juntou bandas de estilos bem diferentes Adamantium, Cidadão Comum, Estorvários, Karniça de Garagem, Kaos Morphinna, Lucha Libre, Palito de Dente, Veneno di Rato e The Pravados. Na outra ponta temos os recentes: 1º Tubo de Ensaio em 04 de Julho, com as bandas The Pravados, Pirulito de Fogo, Lucha Libre, Estorvários, Vortex, Barrikaadi e 0=2; e o 3º Aquarela Rock, em 11 de julho no Eldorado, com os shows de 0=2, Citoplasma e Palito de Dente.

Alguns shows e movimentos ficaram fora desta lista, mas ela já é o bastante para exemplificar o tal ressurgimento aqui proposto. Torço por um caminho que tenha uma idéia coletiva, algo mais amplo do que o simples “Do it yourself”, sem amarras ideológicas e geográficas. Longa vida as distorções e veremos o que há por vir.

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